No dia 1 de Fevereiro de 2003 o Space Shuttle Columbia falhou na reentrada. Para os alienados deste mundo, o Columbia não é um gajo que bezerrou na segunda oportunidade, é uma nave espacial. Sim, já existem fora dos livros e até já foram à Lua. Não, não dormiram demais, apenas têm carências fisiológicas que não vos permite reter informações complexas, caso contrário entrariam em apneia.
Segundo a NASA, dona da engenhoca, depois de meses de exaustivos testes, análises, discussões, orgias auto-eróticas e campeonatos de beber café, concluiu que se tratou de um acidente. Creio que perderam tempo, pois bastaria ter perguntado a qualquer ser humano ou a um português, e a resposta seria imediata: foi um acidente do caralho!
Mas não, os Americanos desprezam os humanos e os árabes, nunca acreditam em nada do que sai da boca destas aberrações. Por isso mesmo, todas aquelas santas almas julgavam que aquilo era o Bush a proporcionar um épico fogo de artifício para celebrar o 4 de Julho. Nem o facto de estarem em Fevereiro os fez duvidar. Em abono de verdade, foi um espectaculo digno de um Fim-de-Ano na Madeira...
Facto: foi um acidente. Mas, e porquê? É esta questão pertinente que reune o consenso de todos, Americanos, Humanos, Árabes, Portugueses e até um ou outro Transmontano. Esta questão de saber onde está o problema de algo, de alguém, de uma doença, está na nossa assinatura genética, gostamos de escamotear o passado para identificarmos o problema presente. Mesmo que isso não traga a solução, mesmo que não salve uma vida ou um engenho caríssimo.
Gastamos muito tempo das nossas vidas, consumimo-nos até, a tentar descobrir o porquê de algo que no fundo talvez seja intangível. Talvez seja mesmo obra do caos, da inevitabilidade, do curso natural das coisas e até, para os crentes, dos Deuses estarem seriamente fodidos.
A questão primordial, a meu ver, é: conseguimos alterar um momento exacto no passado de modo a evitar o problema? Não será mais proveitoso aceitar os factos e gerir as coisas daqui em diante de forma mais proveitosa?
Perdemos tempo precioso em merdas do passado apenas para nos foder ainda mais no presente. Ao descobrir a causa acabamos por ampliar o efeito.
A génese do meu problema?
É simples: está na puta que me pariu, e por essa mesma razão!
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
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